Um grande susto! (Esta língua verga, mas não quebra)

Em posts anteriores, já anunciei a satisfação de voltar a escrever por aqui. Nossa! Dessa vez, é mais do que satisfação. É a certeza de uma nova oportunidade de vida.
Na quinta-feira passada, 06 de novembro, voltando do Rio de Janeiro, feliz com as conquistas profissionais que obtive por lá, cheia de idéias e motivos para comemorar, quase tive a vida interrompida pela imprudência de um caminhoneiro irresponsável que, na altura do município de Silva Jardim, jogou o Double Class da Viação 1001 para fora da BR 101. Tombamos numa pirambeira, acompanhados por um caminhão baú que também se jogou pra evitar o choque frontal. Entre traumas e muito pânico, graças a Deus, não houve nenhum óbito e, portanto, esta que vos escreve está de volta.
Nesse momento, ainda sem grande mobilidade por causa dos traumas e da cervical imobilizada, com a ajuda de fiéis escudeiros, envio este post para justificar minha ausência e dar notícias.
Aproveito o espaço para registrar 03 fatores do acidente:
O primeiro, a imprudência de alguns caminhoneiros que, por fatores diversos, viram as noites nas estradas, acima dos próprios limites físicos, fazendo vítimas e destruindo vidas. Onde estão as leis desse país? O caminhoneiro que causou este acidente sequer parou. Continuou, por um longo trecho, jogando carros para o acostamento e até alinhar-se novamente na pista correta e seguir, impunemente, sua viagem.
O segundo fator que gostaria de registrar diz respeito às duas faces de uma mesma empresa. De um lado, a responsabilidade e a competência do motorista da Viação 1001, cujo nome infelizmente eu não tenho, que soube tomar a decisão correta, jogando o ônibus para evitar a colisão abrupta com a carreta e, ainda, sua preocupação com os acidentados até a chegada do resgate. Do outro lado, o descaso da mesma empresa, a imponente Viação 1001, que não nos prestou nenhuma assistência. Sequer nos acompanhou até o hospital. Enviando apenas um de seus funcionários, às 06h para o hospital, tendo o acidente ocorrido por volta das 00h30min. Um verdadeiro absurdo! Descaso! Enquanto uma equipe enorme cuidava do ônibus e da remoção do mesmo, nós, abandonados pela empresa, aguardávamos uma solução para sairmos do hospital de Itaboraí. Uma revolta grande que não passará em branco!
O último e não menos importante registro trata da solidariedade e do carinho da família e dos verdadeiros amigos. Em horas difíceis como esta, podemos comprovar a verdadeira amizade, o carinho e fidelidade das pessoas. A vocês, meu muito obrigada pelo apoio. A presença de vocês tem me dado a força necessária para a virada dessa página.
Bem... Fico por aqui, e espero, muito em breve, retornar com regularidade.
Grande abraço!